Fundação SEAD
Taxa de informalidade recua no 3º trimestre no Estado de São Paulo
Indicador entre homens diminuiu de 31,2% para 30,7%; entre mulheres, pouco variou
Análise da Fundação Seade mostra que do total de 24,2 milhões de ocupados no 3º trimestre de 2023 no Estado de São Paulo, 31,3% estavam na informalidade, com pequena redução em relação ao trimestre anterior (-0,3%). Em relação às mulheres, a taxa de informalidade pouco variou (de 32,1% para 32,0%) e a dos homens diminuiu (de 31,2% para 30,7%).
O estudo, respaldado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, contempla empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada, trabalhador doméstico sem carteira assinada, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Entre o 2º e o 3º trimestres de 2023, a taxa de informalidade diminuiu para pardos (-1,4%) e pretos (-0,7%) e apresentou pequena variação positiva entre brancos (0,3%). Em relação ao 3º trimestre de 2022, houve aumento para pretos (1,4%) e brancos (1,0 %).
Entre pessoas de 14 a 17 anos, a taxa de informalidade caiu 8,6% e, com menor intensidade, entre adultos de 25 a 39 anos (-0,6%) e jovens de 18 a 24 anos (-0,4%). Na faixa de 40 a 59 anos, houve relativa estabilidade (-0,1%) e aumento entre pessoas de 60 anos e mais (1,3%).
Ainda no Estado, houve retração da taxa de informalidade entre aqueles com o ensino médio incompleto (-1,0%) e pequena variação entre quem tem até o ensino superior incompleto (-0,3%) e fundamental incompleto (-0,2%). No recorte de pessoas com o superior completo, praticamente não houve alteração (de 19,2% para 19,3%).
Na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), do total de 11,6 milhões de ocupados no 3º trimestre de 2023, estavam na informalidade 33,3%, decréscimo de -0,3% em relação ao trimestre anterior. A taxa de informalidade das mulheres (34,1%) cresceu 0,6%, enquanto a dos homens diminuiu de 33,6% para 32,6%. Na comparação com o 3º trimestre de 2022, a taxa das mulheres aumentou 3,2% e a dos homens variou 0,4%.
Também na RMSP, entre o 2º e o 3º trimestres de 2023, a taxa de informalidade diminuiu para pretos (1,8%) e pouco variou para pardos (-0,2%) e brancos (0,1%). Em relação ao 3º trimestre de 2022, aumentou para pretos (2,9%), pardos (2,2%) e brancos (0,8 %). Entre pessoas de 14 a 17 anos houve recuo (-5,2%), assim como entre jovens de 18 a 24 anos (-1,0%), pessoas com 60 anos e mais (-0,8%) e com 25 a 39 anos (-0,4%). Entre as pessoas de 40 a 59 anos a taxa permaneceu praticamente estável (0,1%).
Também houve diminuição da taxa de informalidade entre pessoas de 14 a 17 anos (-5,2%), jovens de 18 a 24 anos (-1,0%), pessoas com 60 anos e mais (-0,8%) e com 25 a 39 anos (-0,4%). Entre as pessoas de 40 a 59 anos ela ficou praticamente estável (0,1%). Houve retração da taxa para as pessoas com até o ensino médio incompleto (-0,8%), com o fundamental incompleto (-0,4%) e o superior incompleto (-0,3%). Para as pessoas com o nível superior completo, o aumento foi de 0,4%.
No interior e no litoral do Estado, do total de 12,6 milhões de ocupados, 29,5% estavam na informalidade no 3º trimestre de 2023, decréscimo de -0,3% em relação ao trimestre anterior. A taxa de informalidade das mulheres (30,8%) diminuiu 0,8%, enquanto a dos homens permaneceu estável em 29,1%.
Entre o 2º e o 3º trimestres de 2023, a taxa de informalidade diminuiu para pardos (-2,5%) e aumentou para brancos (0,5%) e pretos (0,5%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve aumento para brancos (1,2%), decréscimo para pardos (-3,1 %) e relativa estabilidade para pretos (-0,2%).
Entre pessoas de 14 a 17 anos, a taxa de informalidade diminuiu 10,0% e, com menor intensidade, entre as de 25 a 39 anos (-0,9%) e de 40 a 59 anos (-0,5%). A taxa permaneceu praticamente estável para os jovens de 18 a 24 anos (0,2%) e aumentou para as pessoas de 60 anos e mais (3,1%).
Houve estabilidade entre as pessoas com até o ensino fundamental incompleto (49,1%) e retrações para aquelas com até o ensino médio incompleto (-1,0%), com o superior incompleto e superior completo (-0,4% cada grupo).
No município de São Paulo, do total de 6,6 milhões de ocupados, 32,7% estavam na informalidade no 3º trimestre de 2023, apresentando relativa estabilidade em relação ao trimestre anterior (-0,2%). A taxa de informalidade das mulheres (34,2%) aumentou 1,0%, enquanto a dos homens diminuiu de 32,7% para 31,3%.
Entre o 2º e o 3º trimestres de 2023, a taxa de informalidade diminuiu para pardos (2,4%) e aumentou para pretos (de 34,6% para 35,5%) e brancos (de 28,7% para 29,7%). Na comparação com o ano anterior, ela cresceu para pretos (1,7%) e brancos (0,8%) e pouco variou para pardos (0,3%).
Houve retração da taxa de informalidade entre pessoas de 14 a 17 anos (-6,6%), aquelas com 60 anos e mais (-2,0%) e as de 40 a 59 anos (-0,6%). Para os jovens de 18 a 24 anos, houve aumento de 1,0%. Já para os adultos de 25 a 39 anos, relativa estabilidade da taxa (0,2%).
Para as pessoas com até o ensino fundamental incompleto, o decréscimo foi de -1,5%. Com o superior incompleto, -1,1%. Já para aquelas com o ensino médio incompleto houve relativa estabilidade (0,1%) e aumento para as que têm superior completo (1,1%).