Diretores e presidentes de sindicatos filiados a Fetrhotel (Federação Interestadual dos Trabalhadores de São Paulo e Mato Grosso do Sul) estiveram reunidos, no último dia 22 de julho, em Peruíbe. Entre os assuntos debatidos, pelos líderes sindicais, constaram a possível Reforma Sindical, a cobrança da taxa de serviços e o funcionamento das colônias de férias da federação.
A reunião foi conduzida por Cícero Lourenço Pereira, presidente da Fetrhotel, e contou com a participação especial do presidente do Sinthoresp e vice- presidente da Fetrhotel, Francisco Calasans Lacerda.
Cícero iniciou a reunião comentando sobre a falta de informações das três maiores centrais brasileiras (CUT, UGT e Força Sindical) sobre o suposto projeto de Reforma Sindical.
Segundo Cícero, até o momento essas centrais não tornaram público o projeto de reforma.
“Não sabemos nada oficialmente. Até agora ninguém discutiu com as bases. Mas quando falamos com algum dos líderes dessas centrais eles afirmam que o projeto está em andamento”, disse o presidente.
Durante a reunião foram compartilhados rascunhos de projetos, incluindo a do Deputado Lincoln Portela (PL), apresentado em 2019, na Câmara dos Deputados.
O PL 5.552/19, entre outras medidas, pede a regulamentação do artigo 8º da Constituição, dispondo sobre a organização sindical. Trata-se, pois, de alternativa à proposta de Reforma Sindical, configurada na PEC 171/19, apresentada na época pelo deputado Marcelo Ramos (PL-AM).
Em seguida foi debatido a necessidade de disciplinar a cobrança da Taxa de Serviços. A sugestão da maioria foi determinar as regras nas próximas CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).
Sobre o funcionamento das colônias, ficou estabelecido o novo valor de cobrança de diárias para a próxima temporada. O valor acompanhará a tabela das colônias do Sinthoresp, que atualmente é de R$ 135,00.
Também ficou decidido que os sindicatos filiados à Fetrhotel não poderão levar excursões para as colônias durante a temporada de verão.
No momento as colônias passam por manutenção. Nos últimos meses a federação instalou placas de energia solar para gerar energia para os três prédios das colônias. Com isso o custo com energia elétrica que era de cerca de R$ 30 mil mensais, caiu para cerca de R$ 2 mil.
Também foram consertados aparelhos de ar condicionado e determinada a volta de refeições para os hóspedes.